"Padrão" | Semântica - 3 (liberdade de criação)
Papel de embrulho. |
É natural que a afirmação expressa pelo matemático Keith Devlin de que, nos exemplos da vida real, o padrão se repete até que a parede, o soalho ou a peça de tecido acabe, lhe tenha suscitado a curiosidade em saber:
- Como conceber um padrão?
Gostaria
que ficasse para já com a ideia de que não há limites na construção de padrões,
no que respeita à imaginação criadora: é sempre possível deixar fluir livremente
a criatividade, ao compor um desenho destinado à construção de um padrão, tal
como o define Keith Devlin - embora haja um método subjacente à sua
criação.
Mais: o
criador de padrões poderá, eventualmente, delinear o seu projeto, sem que, à partida, tenha consciência de que está sujeito a um método matemático pré-existente.
No entanto, o método estará sempre presente na sua obra e evidenciar-se-á, aos
olhos atentos de um matemático vocacionado para este tipo de estudo… ou de um leitor curioso que se queira tornar ”analista
de padrões”, procurando no seu conteúdo visual a matemática que os sustenta…
Mas para
que tal aconteça, que o padrão se evidencie mais facilmente aos seus olhos,
importa conhecer a ideia matemática de domínio
de Dirichlet que abordaremos de seguida…
Aqui, está
a ser explanado o conceito de padrão, tal como Keith Devlin o define.
A continuação do estudo dos padrões pôr-nos-á em contacto com outras significações...
Comentários
Um beijo.